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Para que serve?

As análises de óleos determinam as propriedades e o grau de contaminantes neles presentes. As principais propriedades dos óleos que interessam em uma análise são: índice de viscosidade; índice de acidez; índice de alcalinidade; ponto de fulgor e ponto de congelamento.
Em termos de contaminação dos óleos, interessa saber quanto existe de resíduos de carbono, partículas metálicas e água. Existem duas formas de se avaliar as informações obtidas a partir de uma análise de óleo:
  • Condições do lubrificante – determinação das propriedades físico químicas para garantir uma boa lubrificação
  • Condições da máquina – análise de substâncias estranhas (gases ou partículas em suspensão no lubrificante)
É importante observar que o desempenho dos equipamentos em plantas industriais depende não só da manutenção em peças e componentes, através de um planejamento de manutenção mecânica bem organizado e estruturado, mas também de sistemas de lubrificação adequados e eficazes.
E quando se fala em sistemas de lubrificação, além de saber identificar qual o tipo de lubrificante é mais adequado para tal máquina ou componente, ou ainda, programar quando devem ocorrer as trocas de óleos, é fundamental ter em mente que um plano de lubrificação precisa prever falhas em equipamentos por contaminação de lubrificantes.

Como é feita a análise?

Por meio dos fluidos lubrificantes pode-se analisar as condições de funcionamento de uma máquina. Há diferentes testes para avaliar as condições do lubrificante: viscosidade, índice de neutralização, teor de água, insolúveis, espectrometria (presença de metais), rigidez dielétrica e ponto de fulgor. 
Em análise de óleo, as causas fundamentais de maior importância estão relacionadas à contaminação fluida (partículas, umidade, calor, fluido refrigerante, etc.) e degradação dos aditivos. Porém, o processo de definir objetivos precisos e desafiadores (por exemplo, alta limpeza) é só o primeiro passo.
As metodologias mais usadas para detecção de agentes contaminantes em fluidos lubrificantes são a ferrografia e a espectrofotometria.

 

Ferrografia

 

É um tipo de análise aplicado na manutenção preditiva de máquinas industriais, como grandes tornos, prensas hidráulicas, dosadoras, bombas, trocadores de calor, dobradeiras, calandras, reatores, condensador tubular, entre outros. Nesse tipo de análise, avalia-se o aspecto e o tamanho das partículas existentes no fluido lubrificante, de modo que informa, com maior precisão, em qual nível está ocorrendo o desgaste.

 

Espectrofotometria

 

É o método mais adequado no monitoramento de veículos leves e pesados, incluindo carros de passeio, ônibus, caminhões, tratores, empilhadeiras, guindastes e gruas. No monitoramento dos veículos, a identificação da quantidade de elementos metálicos como cobre, alumínio, ferro e cromo, provenientes de diversas ligas metálicas que compõem os equipamentos, e do silício (causado pela poeira), são as pesquisas mais utilizadas.
Enquanto a manutenção pró-ativa acentua o controle de causas fundamentais, a manutenção preditiva mira na descoberta da falha incipiente, tanto nas propriedades do fluido quanto nos componentes das máquinas, tais como os rolamentos e engrenagens. Seguindo os procedimentos amostrais de óleo , a seleção apropriada de testes das amostras e a correta interpretação de resultados dos testes, a ação corretiva imediata pode ser então dirigida para efetivamente evitar as reações em cadeia de falhas e um adicional problema destrutivo no equipamento.
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